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segunda, 13 de maio de 2019 - 09:35h
Rede Abraça-me realiza programação de enfrentamento ao abuso sexual de menores
Programação é alusiva ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual e acontecerá de 14 a 17 de maio, em Macapá.
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Foto: Philippe Gomes/Secom (imagem meramente ilustrativa)
No Amapá, cinco municípios já criaram suas redes próprias de enfrentamento à violência sexual de menores

Na semana de enfrentamento à violência sexual contra menores, a Rede Abraça-me realiza uma programação educativa e preventiva em instituições de ensino, em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, lembrado em 18 de maio.

A programação começa nesta terça-feira, 14, com uma oficina ministrada por técnicos do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual de Crianças e Adolescentes. As atividades ocorrerão durante todo o dia no Hotel Rio Mar, localizado na Rua: Eliezer Levy, no Centro de Macapá. No encontro, serão avaliados os cenários nacional e estadual e discutidos compromissos e estratégias que devem ser assumidos pelos órgãos governamentais e não governamentais, que trabalham de forma articulada no enfrentamento à violência praticada contra o público infanto-juvenil.

No dia 16 e 17 de maio as ações acontecerão em instituições de ensino com debates, palestras e vídeos educativos sobre a temática. No dia 16, as atividades ocorrerão durante todo o dia na Escola Estadual D. Pedro I, localizada no município de Mazagão. Já na manhã do dia 17 os trabalhos acontecem na Escola Estadual Professor Antônio Munhoz Lopes, unidade de ensino que funciona no Conjunto Habitacional Macapaba, na zona norte de Macapá. E continua à tarde, no complexo Macapá Criança, localizado no bairro Pedrinhas, na zona sul da capital, encerrando a programação.

Durante o evento no município de Mazagão, também serão repassadas pelos técnicos orientações sobre a criação de uma rede própria de enfrentamento à violência sexual infanto-juvenil, a exemplo de outros cinco municípios que já possuem suas redes de enfrentamento. São elas: Rede Reaja, que atende as demandas dos municípios de Laranjal do Jari e Vitória do Jari; Rede Acolher, em Santana; Rede Abraça-me, em Macapá e, Rede Acolher, em Oiapoque.

Enfrentamento

De acordo com a assistente social do Núcleo de Proteção Especial (NPE) da Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (Sims), Fabíola Ramos, ainda não foi possível a criação de rede própria nos demais municípios porque, eles não possuem as portas de entradas e portas de encaminhamentos dos casos.

“Uma rede é formada por diferentes instituições que executam o fluxograma de atendimento. Porém, alguns municípios ainda não possuem essa estrutura para atender a demanda de sua região como: hospitais, delegacias, unidade do conselho tutelar, entre outros órgãos. Então, as ocorrências dessas regiões são encaminhadas para a Rede Abraça-me [em Macapá] para dar agilidade e melhoria no atendimento às vítimas”, explica a assistente social.

Além de ações preventivas, a redes buscam agilizar e melhorar o atendimento às crianças e adolescentes vítimas de violência sexual através da articulação e melhoria de serviços. A Sims atua como articuladora dos órgãos que compõem a Rede Abraça-me, convocando as instituições para reuniões ordinárias de planejamento das ações anuais, entre outras pautas.

“Orientar educadores, pais, responsáveis e preparar as crianças e os adolescentes para que situações de abuso e exploração sexual sejam evitadas, é promover a prevenção. E com políticas públicas conseguimos eficácia no enfrentamento a esse tipo de crime”, avalia a titular da Sims, Albanize Colares.

Clique aqui para saber como funciona o fluxograma da Rede Abraça-me e o que fazer em casos de violência sexual contra menores.

18 de maio

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes foi instituído pela Lei Federal nº 9.970/2000. Em 18 de maio de 1973, no estado do Espírito Santo, Araceli Cabrera Crespo de oito anos de idade foi raptada, estuprada e teve o corpo carbonizado. Os autores do crime foram jovens de classe média, que nunca foram punidos. Este é considerado um dos casos mais emblemáticos de violência contra a criança no país e, em alusão a ele, foi escolhido o dia de enfrentamento.

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