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segunda, 12 de março de 2018 - 14:17h
Terras caídas: Governo anuncia medidas emergenciais no Arquipélago do Bailique
Entre as ações estão reparos e construção de passarelas, fornecimento de kit abrigo, substituição de postes de energia e reconstrução de blocos escolares.
Por: Da Redação .Colaboradores: Phillippe Gomes
Foto: Philippe Gomes/Secom
Audiência pública ocorreu na Vila Progresso e contou com a participação dos moradores das regiões afetadas pelo fenômeno

O Governo do Amapá anunciou a manutenção, reparos e construção de 1,5 mil metros de passarela e 85 metros de ponte nas comunidades mais atingidas pelo fenômeno “terras caídas”, no distrito do Arquipélago do Bailique, pertencente ao município de Macapá. E, também, o fornecimento de um kit abrigo composto de madeira, telha e prego, para a construção de novas casas. Esse material que será concedido, segue os padrões estabelecidos pelos Conselhos de Habitação e Assistência Social.

Estas e outras medidas nas áreas de educação, infraestrutura, energia elétrica e saneamento básico, foram anunciadas durante audiência pública ocorrida no sábado, 10, na Vila Progresso, no Bailique. Paralelo às ações emergenciais, o governador Waldez Góes tem buscado outros mecanismos de ajuda às famílias, nas esferas estadual, municipal e federal.

“Não vamos medir esforços para ajudar essas pessoas. A audiência pública serviu para consolidarmos as estratégias e, principalmente, ouvir e colher os anseios dos moradores. Vamos continuar trabalhando e buscando soluções e alternativas para minimizar os danos”, reforçou o coordenador Estadual da Defesa Civil (Cedec), coronel Wagner Coelho, que gerencia a força-tarefa composta de vários órgãos, criada para encaminhar as demandas da população afetada com o fenômeno.

Energia

A líder da Vila Maceônia, Liliane Figueiredo, 33 anos, expôs na audiência pública os problemas que os moradores enfrentam com a falta de energia elétrica, cujo fornecimento do serviço também foi prejudicado por causa do fenômeno natural.

Sobre isso, a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) disse que adotará algumas medidas imediatas, como a realocação e substituição de postes de concreto, por postes de fibra de vidro.

“Esse material facilita o nosso trabalho nas áreas atingidas. Já reforçamos a equipe local para atendimentos de emergência. Vamos iniciar a limpeza da faixa de servidão do linhão e da rede que fica às margens da ilha. É um procedimento delicado e contamos com a compreensão das comunidades”, frisou o diretor de engenharia da CEA, Bernard Gouveia.

Tratamento de água

A Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) entregou 50 kits de tratamento de água a moradores da comunidade ribeirinha de Franco Grande, que foi a primeira do Arquipélago do Bailique a receber as unidades. A companhia também anunciou um conjunto de medidas para recuperar os sistemas de abastecimento de água na região.

Infraestrutura e educação

A Secretaria de Estado da Educação (Seed) apresentou um diagnóstico das escolas estaduais existentes no Bailique. O levantamento apontou que 2.314 estudantes estão matriculados, divididos em 28 instituições que atendem o ensino fundamental I e II, além do ensino médio. Das 28 escolas, quatro foram afetadas pelo fenômeno das terras caídas.

O diretor da Escola Estadual Júlio Bruno, Osvaldo Pereira, saiu da comunidade Ponta da Esperança, onde fica a instituição, para participar da audiência pública na Vila Progresso. Ele aproveitou o evento para perguntar sobre as ações que serão executadas para melhorar a infraestrutura do estabelecimento atingido pelo fenômeno.

A secretária Adjunta de Políticas de Educação, Dina Melo, respondeu que a Seed destinou R$ 15 mil para a construção de um bloco da Escola Júlia Bruno, afetado com a força das águas. “Com esse recurso, serão construídas duas salas de aula, uma cozinha e um banheiro”, anunciou.

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Créditos:

Phillippe Gomes/Secom

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