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quinta, 28 de dezembro de 2017 - 19:00h
Réveillon da Beira Rio e Virada Afro terão queima de fogos e atrações nacionais
A programação cultural começa nesta sexta-feira, 29, e terá o ponto alto no dia 31, com a queima de fogos.
Por: Andreza Carolina
Foto: Secom
O Réveillon Beira Rio acontece em conjunto com a II Virada Afro – Circuito Cultural Amapá Afro, que reunirá seminários, empreendedorismo, gastronomia, desfile de moda, além de apresentações artísticas e culturais

Celebrar a cultura do povo do Amapá e impulsionar o desenvolvimento econômico do Estado é o objetivo da II Virada Afro - Circuito Cultural Amapá Afro e do Réveillon da Beira Rio, eventos que acontecem simultaneamente nos dias 29, 30 e 31 na orla de Macapá para festejar a chegada de 2018. O projeto é fruto de uma parceria entre governo estadual, deputado federal Marcos Reátegui, Fundação Cultural Palmares e da Associação dos Músicos e Compositores do Amapá (Amcap).

O secretário adjunto do Gabinete Civil, Carlos Marques, ressalta que a expectativa é que cerca de 100 mil pessoas compareçam ao último dia de evento para assistir a tradicional queima de fogos. O espetáculo terá duração de 12 minutos e serão utilizados 5 toneladas e fogos de artifício. Será utilizada uma balsa de quatro metros de largura por nove metros de comprimento, posicionada a 500 metros da orla de Macapá.

O Réveillon da Beira Rio acontece em conjunto com a II Virada Afro – Circuito Cultural Amapá Afro, que reunirá seminários, empreendedorismo, gastronomia, desfile de moda, além de apresentações artísticas e culturais.  A ação recebe aporte financeiro de R$ 1,6 milhão, dos quais R$ 500 mil são oriundos do governo estadual e R$1,1 milhão da Fundação Palmares, provenientes de emenda do deputado federal Marcos Reátegui.

A diretora do Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro Brasileira da Fundação Palmares, Márcia Uchoa, explica que o Amapá é o primeiro Estado do país a receber o projeto. A escolha foi motivada pela alta porcentagem de negros que integram a população local - cerca de 80%. “A riqueza cultural do Amapá nos trouxe até aqui”, enfatizou Uchôa acrescentando que esta é segunda edição da Virada Afro, a primeira ocorreu em junho deste ano.

A gestora da Secretaria Extraordinária de Políticas para Afrodescendentes (Seafro), Núbia Souza, explica que o projeto é uma forma de difundir a cultura e os costumes da população negra do Amapá e, principalmente, fortalecer a economia do Estado por meio do empreendedorismo.

Empreendedorismo

Cerca de 100 pessoas irão vender produtos quilombolas em uma feira que será instalada no anfiteatro da Fortaleza de São José. Os empreendedores são, em sua maioria, mulheres de comunidades quilombolas que receberam qualificação desde o mês de novembro através dos cursos "Caminhos do Empreendedorismo" e "Transforme sua ideia em Modelo de Negócio". As qualificações foram disponibilizadas por meio de uma ação conjunta entre o governo estadual, o Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Micro Empresas (Sebrae) e deputada Marília Góes.

Os empreendedores receberão certificados na abertura do projeto. A gestora da Seafro explica que os trabalhadores já atuaram na primeira Virada Afro, e, com a capacitação, tiveram a oportunidade de aprender mais sobre a atividade que exercem. “Estas pessoas trarão inovações durante o evento e estão preparadas para atuar em ações futuras, como a próxima Virada Afro, que acontecerá em 2018”, afirmou Souza. Além disso, ambulantes poderão comercializar nos arredores do local onde acontecerá o projeto.

Atrações

As apresentações artísticas e culturais acontecerão em três palcos um no anfiteatro da Fortaleza de São José e outro ao lado do Banco do Brasil, além do palco alternativo. Haverá atrações nacionais, como Leci Bradão e Diogo Nogueira e locais como a banda Negro de Nós e os cantores Zé Miguel e Finéias Nellutty. No palco retrátil o público poderá assistir a apresentações de batuque, marabaixo e capoeira. Ao todo, são 110 atrações.

A programação inclui, também, o “Seminário Estado, Racismo e Violências” que será ministrado pelo professor Júlio César Tavares. Trata-se de um projeto da Fundação Cultural Palmares que aborda a necessidade da convivência religiosa e o preconceito sofrido por afrodescendentes brasileiros em ambientes institucionais e universitários. “Os negros representam 54% da população brasileira, mas, dificilmente encontramos pessoas negras ocupando altos cargos e posições de poder. Precisamos discutir isto”, ponderou. O seminário acontecerá no Salão Nobre do Palácio do Setentrião, das 9h às 17h.

O evento também celebrará a diversidade religiosa, haverá uma Tenda Mística onde será possível conhecer um pouco mais sobre as religiões de matriz africana, como o candomblé. Ainda com o objetivo de valorizar a cultura negra do Amapá, a programação incluirá um desfile de moda.

Confira a programação completa aqui

 

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