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quinta, 26 de abril de 2018 - 18:45h
Estado inicia a distribuição de hipoclorito de sódio em Laranjal do Jari
Nível do Rio Jari já reduziu 69 centímetros, mas famílias desabrigadas foram orientadas a não retornarem para as suas casas.
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Foto: Ailton Leite/Secom
O Governo do Amapá enviou ao município 170 caixas contendo 8,5 mil frascos de hipoclorito de sódio, nesta quinta-feira, 26

O Governo do Estado do Amapá encaminhou nesta quinta-feira, 26, para o município de Laranjal do Jari, 170 caixas contendo 8,5 mil frascos de hipoclorito de sódio, produto utilizado para purificar a água para consumo humano. Os produtos foram enviados pelo governo federal para serem distribuídos aos afetados pela inundação do Rio Jari, que atingiu 8 dos 13 bairros do município nas últimas semanas.

O hipoclorito faz parte dos itens anexados no pedido de ajuda que a Prefeitura de Laranjal do Jari solicitou, ao decretar Situação de Emergência no dia 18 de abril.

De acordo com o coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil (Cedec) e comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Wagner Coelho, o produto estava em falta em boa parte do Brasil. “O Amapá conseguiu emprestar da Prefeitura de Santarém [PA], 2,5 mil unidades, que já foram distribuídas”, informou o comandante.

A força-tarefa montada pelo Estado, continua com a distribuição de 75 mil litros de água potável por dia, coordenada pela equipe da Cedec e, cadastramento de afetados, realizado por assistentes sociais da Secretaria de Inclusão e Mobilização Social (Sims) em conjunto com assistentes sociais do município. E, também, ações de vigilância em saúde, como o combate ao Aedes aegypti com borrifação de inseticida e orientações sobre perigos de consumir água contaminada. E atendimentos de cidadania pelo Super Fácil.

As chuvas têm diminuído na região fazendo com que nível do Rio Jari se mantenha baixo. Nesta quinta-feira, o nível da água registrou 1,70m, uma redução de 69 centímetros em relação à última semana, quando atingiu 2,39 metros.

Mesmo assim, as 16 famílias (71 pessoas) desabrigadas, continuam na quadra da Escola estadual Mineko Hayashida por recomendações da Defesa Civil. “Ainda não é prudente que elas retornem às suas residências. Pois, há a possibilidade de as águas voltarem a subir pela influência da lua”, explicou o coronel Wagner Coelho.

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