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terça, 25 de abril de 2017 - 09:47h
Amapá celebra Dia Mundial de Luta contra a Malária com redução de 11,89% dos casos
Governo estuda pactuação com municípios para que redução alcance 20%.
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Foto: Divulgação
Dados do primeiro quadrimestre de 2017, também mostram que houve redução no número de casos nos municípios com alta incidência da doença

Em 25 de abril é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a Malária e o Amapá tem motivos para comemorar a data. Pois, houve redução no número de casos no Estado. De 1° de janeiro a 24 de abril de 2017, foram registrados 2.646 casos de malária, de acordo com dados da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS). No mesmo período do ano passado, os números marcaram 3.003 casos da doença, o que representa uma redução de 11,89%.

Em comparação anual, em 2015 foram contabilizados 13.068 casos de malária e, em 2016, foram 11.599 casos, também representando redução da doença em 11,25%. O chefe de Vigilância Ambiental da CVS, Emanuel Bentes, informou que a meta é diminuir para 20% o número de casos.

"Nós estamos trabalhando uma pactuação para reduzir em 20% os casos de malária. Para isso, precisamos do comprometimento de todos os municípios, especialmente, os que tem incidência elevada da doença", enfatizou Bentes.

Incidência

Desde 2015, a CVS identificou os municípios de Pedra Branca do Amaparí, Tartarugalzinho, Serra do Navio e regiões rurais de Macapá e Santana, como áreas prioritárias para o controle da malária, uma vez que apresentavam alta incidência da doença.

Esses municípios receberam apoio da CVS por meio de Portarias do Ministério da Saúde (MS), para o suporte com materiais suficientes para o controle e combate ao mosquito transmissor da doença, como mosquiteiros impregnados com inseticida, bombas de borrifação, carros, microscópios bacteriológicos e hematológicos.

Os dados atuais, do primeiro quadrimestre de 2017, também mostram que houve redução no número de casos nesses municípios, comparando com o mesmo período do ano passado. Em Tartarugalzinho, por exemplo, a redução foi de 38,68%, em Pedra Branca de 55,11% e, em Serra do Navio, foi de 48,73%.

Em 2015, o Amapá recebeu apoio do Estado do Pará que doou 12 mil mosqueteiros para essas áreas que, antes, eram responsáveis por 80% dos casos de malária no Estado, o que também contribui com os resultados positivos.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia, aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por falciparum, os sintomas correntes é a rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça.

Prevenção

É de responsabilidade dos municípios a borrifação intradomiciliar, que ajuda na redução da doença com a eliminação dos mosquitos do gênero anofeles. A utilização de mosquiteiros e repelentes também auxilia no combate.

Tratamento

O tratamento da malária envolve medidas de suporte, assim como, medicamentos disponibilizados nas Unidades Básicas de Saúde. Com tratamento apropriado, o paciente pode esperar recuperação total da doença.

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