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quarta, 20 de abril de 2016 - 11:18h
Estado volta a administrar Estrada de Ferro do Amapá
Decisão da Justiça Estadual retirou da empresa Zamin Ferrous a concessão da Estrada de Ferro do Amapá.
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Decisão da Justiça Estadual retirou da empresa Zamin Ferrous a concessão da Estrada de Ferro do Amapá (EFA). A mineradora havia entrado com um mandado de segurança contra um decreto assinado pelo governador Waldez Góes, em julho de 2015, indicando a caducidade da concessão, mas o Judiciário negou.

A decisão do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), dada na manhã desta quarta-feira, 20, também garante que o Estado tenha acesso ao caução de, aproximadamente, R$ 13 milhões. Esse valor estava estipulado no termo de concessão caso a mineradora descumprisse o acordo.

A Procuradoria Geral do Estado (PGE), em sustentação oral, alegou a impossibilidade de manter suspensa a decisão administrativa do Estado, uma vez que, abandonada por parte da mineradora, a ferrovia está sendo saqueada.

Esse foi um dos motivos apresentados nos relatórios emitidos pela Secretaria de Transportes do Estado (Setrap) para pedir a caducidade do termo de concessão da EFA. Segundo os documentos, o trem não realiza viagens a Pedra Branca do Amapari e Serra do Navio desde março de 2015 e a Zamin também não forneceu transporte alternativo para os usuários e agricultores que dependem da ferrovia. Além disso, os vagões foram abandonados e a mineradora estava repassando informações falsas à Secretaria.

A decisão cabe recurso, mas a PGE informou que, antes do próprio Tjap negar o mandado, a Procuradoria já havia entrado com uma suspensão de liminar no Supremo Tribunal de Justiça (STJ). “Lá [no STJ], saiu uma manifestação do procurador geral da República concordando com a suspensão da liminar, mas o caso ainda precisa ser julgado pelo presidente do Supremo”, explicou o procurador geral do Estado, Narson Galeno, que acredita que o STJ não vai mudar a decisão.

 

Reavaliação

Com a administração da EFA voltando para o Governo do Estado, a Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá pretende fazer uma reavaliação e quantificar, diante de um novo cenário, todo o projeto de mineração envolvendo a ferrovia, o porto e a mina, para em seguida realizar uma grande licitação.

Com a renovação do setor, o presidente da Agência Amapá, Eliezir Viterbino, pretende verticalizar a mineração no Estado. “Isso significa explorar o minério no Amapá, mas também atrair indústrias de beneficiamento e, quem sabe, criar um grande setor siderúrgico, gerando emprego e renda para o Amapá”, declarou.

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