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sábado, 19 de janeiro de 2019 - 13:05h
Força-tarefa presta assistência às famílias desalojadas por incêndio no Ambrósio
Equipes do Estado e município atuam desde a noite de sexta-feira, 18, no atendimento às vítimas. Levantamento aponta para 46 pessoas afetadas.
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Foto: Philippe Gomes / Secom
A doméstica Maria Mascarenhas teve a casa destruída pelo fogo e foi atendida pela equipe de assistentes sociais

Uma grande força-tarefa do Estado e do município de Santana atuam conjuntamente na assistência às vítimas do incêndio que atingiu 8 casas na comunidade do Ambrósio, Área Portuária de Santana. Até a manhã deste sábado, foram identificadas 10 famílias afetadas, o que corresponde a 46 pessoas, entre adultos e crianças. Não houve feridos.

Das oito residências afetadas, cinco tiveram perda total e três foram atingidas parcialmente pelas chamas. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM/AP), os afetados estão em condição de desalojados, ou seja, abrigados em casas de familiares e vizinhos. Não houve, portanto, necessidade de um abrigo coletivo.

Assistência Social

As equipes da Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (Sims) e da Secretaria Municipal de Assistência Social de Santana atuam conjuntamente para garantir que as famílias retomem suas rotinas o mais rápido possível.

Conforme explicou a secretária de assistência do município, Diana Castelo, as famílias já estão sendo assistidas com alimentação e água potável. No prédio da secretaria, também estão sendo armazenadas doações para as famílias, como roupas e eletrodomésticos.

"A Prefeitura de Santana também está providenciando, em parceria com o Batalhão Ambiental, madeiras para que, quando a Defesa Civil liberar a área, essas pessoas possam reconstruir suas moradias", informou Diana Castelo.

A secretária de Estado da Inclusão e Mobilização Social (Sims), Nazaré Farias, informou que o Estado está fazendo o cadastro das famílias em benefícios eventuais e programas sociais, dando total apoio e complementando os atendimentos prestados pelo município.

“Como medida emergencial, essas famílias serão cadastradas no Aluguel Social. Também estamos identificando as que se adequam em programas de transferência de renda, como o Renda Para Viver Melhor. A nossa prioridade é garantir a dignidade e o bem-estar dessas pessoas nesse momento tão delicado”, frisou Nazaré Farias.

Maria Mascarenhas, 39 anos, doméstica, disse que mudou há pouco tempo com seu filho para a casa que foi completamente tomada pelo fogo. Ela considerou fundamental o atendimento prestado pelo poder público neste momento. “Estamos sendo bem atendidos, desde a chegada rápida dos Bombeiros para controlar o fogo. A situação é difícil, perdemos tudo, mas vamos correr atrás de reconstruir a vida”, declarou a vítima.

Cidadania

O Super Fácil foi acionado para atender as famílias com a emissão de documentos. Os atendimentos devem ser feitos nos próximos dias.

Perícia

O comandante em exercício do 5° Grupamento Bombeiro Militar de Santana, major Manoel Nunes, registrou que desde o início da manhã deste sábado, 19, uma equipe composta por quatro peritos de incêndio realiza levantamento técnico para apurar as causas do sinistro.

Nunes pontuou que os moradores relatam que, na casa onde possivelmente teria iniciado o fogo, não havia ninguém e um eletrodoméstico teria ficado ligado. Nele, conforme relatos de vizinhos, poderia ter se originado o fogo. “Os relatos dos moradores serão considerados e cruzados com a análise pericial para que possamos chegar na real causa. A perícia tem o prazo máximo de 30 dias para ser consolidada, mas pode ficar pronta antes desse período, isso depende da complexidade do que foi coletado e do estudo feito”, explicou o major Manoel Nunes.

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Créditos:

Philippe Gomes / Secom

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