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terça, 23 de maio de 2017 - 17:24h
Governo vai ajudar PMM a concluir e equipar Hospital Metropolitano
Por não ter condições de gerir a unidade hospitalar, a Prefeitura de Macapá também deverá entregá-la ao Estado, que assumirá sua administração após concluída
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Foto: Marcelo Loureiro/SECOM
Na ocasião, Waldez Góes destacou a união dos esforços entre os entes federal, estadual e municipal para entregar o Metropolitano.

O Governo do Estado assinou na manhã desta terça-feira, 23, o Termo de Convênio com a Prefeitura de Macapá para a retomada das obras do Hospital Metropolitano. O termo, que ainda será avaliado pela União, define atribuições para o governo estadual e federal sem tirar a responsabilidade da prefeitura, que permanece com a incumbência de concluir a obra com os recursos oriundos da União.

Em razão de a prefeitura não ter condições de concluir e gerir a unidade hospitalar, o Governo do Amapá entra no processo para auxiliar politicamente na conclusão das obras e captação de recursos para equipar a unidade, e, após esta fase, assumir a administração do Hospital Metropolitano.

O objetivo é finalizar as obras do hospital, paralisadas há 11 anos. A Prefeitura de Macapá contratou uma empresa para executar em 120 dias o projeto de readequação da obra hospitalar, que a princípio deverá ser usada para dar suporte às especialidades de neurocirurgia e trauma, desafogando, sobretudo, a fila de cirurgias eletivas do Hospital de Emergência (HE) e do Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (Hcal).

Na ocasião, Waldez Góes destacou a união dos esforços entre os entes federal, estadual e municipal para entregar o Metropolitano e reforçou seu compromisso de assumir a administração.

"Administrar essa unidade nos dará a oportunidade de desafogar umas das maiores demandas da saúde, que é a traumatologia. Além disso, temos que reconhecer as iniciativas da Justiça Federal, que não só hoje, mas em outras pautas, tem beneficiado a população. Aqui é mais um desses casos em que, de braços dados com a prefeitura, vamos encontrar uma solução que seja a menos burocrática, para destinação final do Metropolitano", comentou Waldez Góes.

O prefeito Clécio Luís reiterou que o momento é histórico e reconhece que manter um hospital é muito difícil. "Eu acredito que a saúde só pode avançar se nós tivermos soluções integradas. Infelizmente não temos condições de gerenciar uma unidade de alta complexidade. Porém,  transformar o Metropolitano em um hospital de trauma vai solucionar uma das maiores mazelas vividas pelos macapaenses", afirmou.

O prédio precisa de R$ 14 milhões para ser concluído. Desse valor, aproximadamente R$ 7 milhões estão na conta do município. Para que o hospital funcione, são necessários cerca de R$ 5 milhões por mês, quase R$ 60 milhões por ano, ressaltou a Prefeitura de Macapá. O restante do valor deve ser garantido com auxílio de recursos federais.

O juiz federal João Bosco enalteceu a união do governo do Estado e prefeitura, visando um único objetivo para concluir o hospital. "Waldez Góes e Clécio estão dando um exemplo da boa política, colocando o interesse público acima das divergências partidárias e viabilizando a retomada do Metropolitano. A Justiça entra para sacramentar, porque nós ainda temos que obter recursos financeiros junto à União para garantir a finalização desta unidade, porque o município e o Estado não têm caixa para manter e reiniciar essa obra".

Hospital Metropolitano

A obra do Hospital Metropolitano iniciou em 2001 e foi paralisada em 2004. Em 2012 a obra foi retomada com um novo contrato, que não foi adiante devido insuficiência financeira.

As readequações foram necessárias devido ao longo período de paralisação e mudanças na legislação e nos valores de materiais e equipamentos. Foram revistos e reestruturados os projetos de instalações elétricas e hospitalares; atualizadas e modernizadas as instalações da cozinha, da lavanderia, da esterilização, dos projetos do centro cirúrgico e da UTI; e refeitos o tratamento de esgoto e as instalações externas. Tudo teve que se enquadrar às normas técnicas vigentes.

A construção possui uma estrutura para atendimentos nas áreas de pediatria, cirurgia, clínica geral e obstetrícia, além de emergência de média complexidade. Com uma área de mais de 6 mil metros quadrados, o projeto conta ainda com laboratório de alta complexidade; 58 leitos de internação; centro cirúrgico; 14 leitos de UTI, sendo 8 para pacientes adultos e 6 para crianças; necrotério; setor administrativo; blocos de apoio técnico e logístico; amplo estacionamento; cozinha industrial, dentre outros espaços necessários para o funcionamento de um empreendimento desse porte.

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