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sexta, 06 de novembro de 2020 - 16:00h
Governo do Amapá pede celeridade na atuação da União para restabelecimento de energia no Estado
Waldez Góes apresentou ao Ministro de Minas e Energia lista de demandas prioritárias para a garantia do fornecimento à população.
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Foto: Maksuel Martins/Secom
Governador Waldez solicitou formalmente ao ministro Bento Albuquerque atuação e celeridade por parte do Governo Federal

O governador do Amapá, Waldez Góes, solicitou formalmente ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, atuação e celeridade por parte do Governo Federal para garantir que as usinas hidrelétricas instaladas no Estado ofereçam uma alternativa de oferta de energia à população após o apagão causado por um incêndio na subestação da empresa Isolux, que faz a conexão da rede local ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O executivo estadual também quer medidas preventivas para o caso de futuros incidentes afetarem as linhas de transmissão e comprometer novamente o serviço.

O pedido foi feito via ofício e entregue diretamente ao ministro nesta quinta-feira, 5, durante o encontro entre as autoridades.

O apagão afeta 13 dos 16 municípios do Amapá e atinge 90% da população amapaense há mais de 68 horas.

O MME apresentou ao Governo do Estado, na manhã de quinta-feira, as propostas de soluções para o problema a curto, médio e longo prazo.

No ofício, Waldez apresentou a lista de demandas prioritárias para que sejam apreciadas pelo gabinete de crise instalado pelo Governo Federal dentro do planejamento que foi estabelecido pelos órgãos responsáveis.

Entre as prioridades, está o atendimento à Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) para realizar o fornecimento de água potável à população por meio da aquisição de geradores e a garantia diária de combustível para abastecer os geradores das unidades de saúde, como hospitais, e unidades de apoio, como o Centro de Gestão da Tecnologia da Informação (Prodap). O fornecimento de energia elétrica a serviços essenciais, como estes, está sendo feito pela Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) por meio da distribuição de carga direto da Usina de Coaracy Nunes – a 140 km de Macapá – através das subestações Santana, Equatorial e Santa Rita.

A CEA também faz tratativas com os gerentes das agências bancárias e com as empresas de telecomunicações para que informem quais unidades necessitam do serviço de energia para que sejam reabertas em caráter de urgência para garantir o acesso destes serviços à população.

Providências locais

Para acompanhar todo o processo de solução adotada pela União, o Governo do Amapá montou um comitê de crise, que composto por representantes do Gabinete Civil, Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Defesa Civil, Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), Secretaria de Saúde (Sesa), Companhia de Água e Esgoto (Caesa) e Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA).

“O comitê criado pelo Estado monitora em tempo real todas as unidades hospitalares públicas e privadas. Nós sabemos que há um consumo também muito grande de óleo diesel por parte do setor privado, como das atividades essenciais”, declarou o governador.

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