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sexta, 05 de abril de 2019 - 14:43h
Amapá obtém aprovação do Confaz para redução do ICMS sobre querosene e gasolina de aviação
Estado foi autorizado a reduzir de 25% para até 3%. Agora, o governador Waldez Góes vai exigir contrapartida das companhias aéreas, como o aumento de voos.
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A proposta foi defendida no Confaz pelo secretário de Estado da Fazenda, Josenildo Abrantes

O Amapá usou a força política do Bloco Amazônico e a união com os estados do Nordeste para aprovar uma importante medida fiscal, que deve impulsionar a melhoria do transporte aéreo para a capital amapaense e regiões vizinhas. O Estado conseguiu aprovar a redução de 25% para até 3% na base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas operações internas com querosene de aviação (QAV) e gasolina de aviação (GAV).

A proposta do governo amapaense foi aprovada nesta sexta-feira, 5, na 172ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), em Brasília (DF). A propositura foi defendida no conselho pelo secretário de Estado da Fazenda, Josenildo Abrantes, que já atuou na reunião como vice-presidente do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita e Tributação (Comsefaz).

Segundo Abrantes, com o benefício aprovado, a estratégia do governo é exigir contrapartida das companhias aéreas. Para isso, o governador Waldez Góes deve ser reunir com diretores das companhias que praticam voos, conexões e escalas em Macapá, para cobrar o aumento do número de voos nacionais e a implantação de linhas com destino internacional e origem na capital amapaense, além do estabelecimento de rotas de voos regionais entre os municípios amapaenses, a exemplo de Macapá/Oiapoque e Macapá/Laranjal do Jarí.

O Governo do Amapá vai implementar o benefício fiscal à medida que as contrapartidas forem adotadas pelas empresas. “É uma estratégia que visa garantir o beneficiamento direto à população”, explica o secretário Josenildo.

Em Brasília, o governador Waldez disse como pretende negociar com as empresas, agora com o benefício autorizado. “Qualquer uma das empresas que assumir o compromisso de implementar um novo itinerário de voo, nós podemos baixar até 3% a alíquota do imposto. E para voos internacionais a alíquota é zero”, adiantou o governador.

Abrantes lembrou que os estados da Região Norte necessitam do benefício fiscal para a manutenção e incremento da malha aeroviária na região, sobretudo nos voos comerciais para passageiros, para favorecer a ligação entre as cidades na região e com o restante do país.

“Especificamente em relação ao Estado do Amapá, teremos a modernização da estrutura física com a inauguração do novo aeroporto internacional de Macapá, que ocorre nos próximos dias e, agora, com o benefício aprovado, queremos fortalecer a oferta de voos”, anunciou Abrantes.

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