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sexta, 03 de setembro de 2021 - 15:45h
Ex-alunos do Barão expressam gratidão e reconhecimento pela nova estrutura
Escola é patrimônio histórico que faz parte da história dos amapaenses há 75 anos
Por: Jamylle Nogueira
Foto: Maksuel Martins/Secom
Ex-alunos visitaram a escola e conheceram a nova estrutura antes da cerimônia de entrega

Antes da entrega da nova Escola Barão do Rio Branco, ocorrida na tarde desta sexta-feira, 3, ex-alunos do Barão tiveram um momento à parte para conhecer a estrutura após as obras. A visita gerou fortes emoções e muitas recordações boas para estes ex-alunos dos quais alguns se tornaram personalidades e cidadão bastante conhecidos de Macapá, cada um dentro de sua área de atuação, seja na Educação, Literatura, Serviço Público, Magistério, Economia e até mesmo quem é da atual geração e ainda está em formação.

Eles expressram gratidão e reconhecimento pela nova estrutura. Conheça alguns desses personagens ilustres da histórica Escola Estadual Barão do Rio Branco:

O encontro teve grande significado para a professora Odete Penarfort, que aos 73 anos de idade pôde comemorar a inauguração do novo prédio da Escola Estadual Barão do Rio Branco. Estudou no Barão em 1959. Depois, retornou ao colégio, mas dessa vez para trabalhar e, lá, lecionou por 10 anos.

"Esperei tanto por esse momento, pois esse colégio me preparou para a vida, tenho muito amor e respeito por esse prédio. Espero que as próximas gerações possam, conservar nosso patrimônio histórico”, expressou Odete Penafort.

O escritor e sociólogo Fernando Canto, também tem muita história para contar do Barão. Foi no lá que ele teve o primeiro contato com a educação, em 1962.

“Minhas grandes alegrias foram nesse colégio, minha mãe foi professora no Barão, e meus 7 irmãos também estudaram aqui. E, hoje, ver essa estrutura é motivo de felicidade”, declarou o escritor.

Ao ver o novo prédio, a professora Antônia Lima, que lecionou por 12 anos no Barão, não conteve as lágrimas. A ex-aluna e atual funcionária da secretaria da escola, aos 73 anos, revelou que não pretende se aposentar tão cedo.

“Não vejo a hora de ver minhas crianças correndo pelos corredores. O Barão é minha vida, e amo estar aqui, exercendo meu trabalho”, destaca Antônia.

A pedagoga Anne Teresinha, 68 anos, anos estudou todo o ensino fundamental no colégio. Ela revela que ao entrar no prédio foi transportada para sua infância.

“Apesar de todo reformado o Barão não perdeu a sua essência, ao entrar aqui todas as minhas lembranças de menina retornaram. O sobe e desce das escadas, brocas da professora, e do anfiteatro que era meu local preferido”, emicionou-se Anne.

O economista, Luiz leitão, 54 anos, estudou no Barão em 1972. O ex-aluno revelou que até hoje cultiva boas lembranças e seus amigos de infância.

“Todos os dias passo aqui na frente pra relembrar dos bons momentos, e uma forma de reviver isso é através grupo 25 ex-alunos no whatssap que levei 3 anos pra reunir. O Barão traz um significado cultural para nós amapaenses, que está sendo repassado por décadas”, exclamou Luiz.

O estudante Luciano Coutinho, 18 anos, está cursando o 3° ano do ensino médio e fez todo o fundamental na escola Barão. Ele se orgulha de ter uma de suas fotos estampada nas paredes do novo prédio.

“O Barão é herança da minha família, pois meus avós, meus pais e tios estudaram aqui. A escola, de fato, é referência, dificilmente você conhecerá um amapaense que não estudou no Barão”, declarou o jovem.

Para Fátima Silva, que é ex-professora e ex-aluna da escola, a melhor lembrança está na escada do colégio.

“Minha mãe que já faleceu, foi uma das primeiras professoras do Barão. Ao entrar hoje nesse colégio, olhei para as escadas e veio as lembranças nítidas dela segurando minhas mãos e subindo degrau por degrau até chegar na minha sala. Vivi os melhores momentos aqui”, relembrou Fátima.    

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Créditos:

Maksuel Martins/Secom

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