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quinta, 18 de maio de 2017 - 22:03h
CAPS Gentileza expõe peças produzidas por pacientes
Atualmente, mais de 2000 pessoas são atendidas no CAPS Gentileza.
Por:
Foto: Maksuel Martins
Trabalhos foram produzidos pelos pacientes que recebem atendimento nas unidades do CAPS

Expressões de sentimentos, desejos, um momento repleto de cores materializado nas pinturas em telas, colagens e fotografias produzidas pelos pacientes do Centro de Atenção Psicossocial Gentileza e de Álcool e Drogas (CAPS). Uma exposição em parceria com Universidade Federal do Amapá (Unifap) marcou a passagem pelo Dia Nacional da Luta Antimanicomial, comemorado nesta quinta-feira, 18, e fez com que os usuários se sentissem mais cidadãos, pelas produções artísticas que estavam à disposição do público.

Os trabalhos artísticos foram feitos durante oficinas e atendimentos terapêuticos prestados pelos CAPS, que são unidades vinculadas ao Governo do Estado. A exposição reuniu profissionais de saúde, pacientes, professores e acadêmicos, como forma de fortalecer vínculos afetivos, integração social e a promoção da socialização entre os pacientes.

A coordenadora CAPS Gentileza, Vanessa Maciel, explicou que o momento, além de garantir a ressocialização dos pacientes perante a sociedade, é também um fator fundamental para a recuperação. "Com essa exposição, queremos mostrar que o cuidado pode ser feito, por meio do lúdico, da arte e cultura, o que muito ajuda no tratamento", reforçou.

Atualmente, mais de 2000 pessoas são atendidas no CAPS Gentileza. O espaço é destinado a pessoas que apresentam crises, distúrbios ou perturbações, com acolhimento, que inicialmente é feito por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, terapeutas e psicólogos. O espaço fica localizado na Avenida Mãe Luzia, 994, bairro Laguinho.

A paciente Joanice das Neves, de 34 anos, recebe tratamento no CAPS há mais de um ano, depois de ser diagnosticada com transtorno bipolar afetivo. Com a pintura e outras atividades culturais promovidas no CAPS, ela encontrou coragem para mudar de vida. "Cheguei ao fundo poço, sem perspectiva de vida, sem a ajuda da família. No CAPS, a minha esperança foi renovada, hoje, muitas coisas boas aconteceram, principalmente na mudança do meu comportamento, melhorando o convívio com as pessoas que torcem pela minha recuperação", finalizou.

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