A Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (Sims) iniciou o cadastro de famílias que vivem nas áreas de risco no arquipélago do Bailique, que estão sendo atingidas pela erosão. A situação é causada pelo fenômeno das terras caídas. Na sexta-feira, 13, as equipes realizaram a visita nas comunidades da Vila Progresso, Carneiro, Buritizal e Bom Jardim.

Os pontos mais críticos identificados pela equipe técnica da secretaria no primeiro dia de visitas são na Vila Progresso. Nesta localidade, 10 famílias vivem nas áreas de risco. Na comunidade de Bom Jesus, duas famílias foram cadastradas.

Francisca Souza é moradora da comunidade e relata que a situação tem causado transtornos para a população e na estrutura das passarelas.

"A situação está bem complicada. Não posso deixar minha casa porque não tenho para onde ir. Espero que o governo realize um trabalho aqui para nos ajudar", declarou.

De acordo com a gerente geral de projetos e habitações da Sims, Danielle Barata, a partir da conclusão dos cadastros, a relação será encaminhada para a equipe de governo para que sejam tomadas as providências.

"O momento agora é identificar o número exato de famílias que estão em áreas de risco e em quais comunidades há essa maior incidência para que a Sims possa atuar na assistência de cada afetado" explicou.

Neste sábado, 14, a equipe visita a comunidade da Vila Macedônia. O trabalho tem apoio direto da Defesa Civil. Esta ação faz parte da operação conjunta do governo para atuar na região. Estão participando o Instituto de Pesquisas Científicas do Estado do Amapá (Iepa), Corpo de Bombeiros, Defesa Civil Estadual, Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Secretaria de Estado de Inclusão e Mobilização Social (Sims), Secretaria de Estado da Educação (Seed) e Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa).